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'Amores Roubados' estreia hoje sob tensão

Enredo sobre Don Juan que engravida jovem foi atravessado por rumor que prejudicou divulgação de minissérie

Em dez capítulos, trama com Cauã Reymond e Isis Valverde é baseada em folhetim escrito no início do século 20

ISABELLE MOREIRA LIMA DE SÃO PAULO

Na linha da TV americana de usar elementos cinematográficos em seus seriados, a Globo coloca no ar hoje a minissérie "Amores Roubados".

Como ocorre no cinema, a maior parte da produção foi rodada em locações isoladas. Além disso, tem Walter Carvalho, grife do cinema nacional, na direção de fotografia.

A minissérie, em dez capítulos, é baseada num folhetim do início do século 20, "A Emparedada da Rua Nova", de Carneiro Vilela (1846-1913), que virou romance e também lenda urbana.

É a saga de um Don Juan que engravida a filha do homem mais poderoso da cidade. Com a desculpa de preservar a honra da família, o pai empareda a jovem para que ela morra entre os tijolos.

Na versão para TV, o desfecho não foi divulgado. O Don Juan é um sommelier vivido por Cauã Reymond, que se envolve com três mulheres --duas delas, mãe e filha, vividas por Patrícia Pillar e Isis Valverde--, o homem poderoso é Murilo Benício e o cenário é a fictícia Sertão.

Um enredo paralelo, também coisa de cinema, no entanto, atravessou a trama.

Em outubro, rumores sobre um suposto envolvimento entre Cauã e Isis --que filmaram, entre agosto e setembro, em Paulo Afonso (BA) e Petrolina (PE)-- teriam congelado a divulgação da obra.

Com ou sem fofoca, os atores reclamavam do isolamento e da distância da família.

"Foi muito sofrido ficar longe. Aconteceu quando começamos a criar uma relação", disse Cauã sobre a filha Sofia, 1, ao fim da gravação.

"O mais difícil foi comer lá, com a alergia que tenho ao glúten (risos). Ficar longe dos amigos e da família é difícil, mas fazer essa imersão onde a personagem cresceu e viveu foi essencial para me conectar com ela", conta Isis.

Cauã, que com a atriz Grazi Massafera levava a vida de marido e mulher a comerciais de biscoitos e tintas de parede, afirmou em dezembro que o casamento havia acabado.

CARREGAR A CRUZ'

A Folha apurou com profissionais ligados à produção que a aposta da Globo na minissérie, inicialmente alta, minguou com os rumores do romance real. A emissora chegou a receber sugestões para mudar o nome da série.

Mesmo sem confirmação do namoro, Isis foi recriminada nas redes sociais, e suas fotos no Instagram viraram alvo de xingamentos. Acabou trancando o acesso à conta.

Em entrevista por e-mail, a atriz diz que sua personagem, Antônia, se parece com ela por ter "um espírito livre" e por ser "espontânea".

"[A personagem] me mostrou ter força em momentos que ninguém teria, me mostrou o que é você ser forte e saber carregar a cruz que é designada a você", afirma.

"Mas mantenho ela [Antônia] em uma caixinha e a Isis em outra, para que nenhuma das duas se perca de si mesma", diz a atriz, que, questionada sobre a possibilidade de os rumores de romance atrapalharem o desempenho da série, preferiu não responder.


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