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Livros para jovens contam sagas de meninos pobres portugueses

DA COLUNISTA DA FOLHA

Dois romances juvenis lançados em 2013, "A Descoberta do Novo Mundo" (Planeta), de Mary del Priore, e "Enquanto o Dia Não Chega" (Alfaguara), de Ana Maria Machado, abordam um período ainda mais inexplorado pela ficção brasileira --o século 16, no início do Brasil Colônia.

Têm em comum um dado histórico pouco conhecido entre quem não é estudioso da área: meninos pobres portugueses que eram trazidos ao Brasil para ajudar jesuítas no contato com os indígenas.

Lançado em fevereiro, o juvenil de Del Priore abre uma trilogia que marca a estreia em romances da historiadora, autora de best-sellers como "Histórias Íntimas -- Sexualidade e Erotismo na História do Brasil" (Planeta).

"A história é um convite à aventura, permite ao leitor um deslocamento no tempo importante para a ficção. Os protagonistas do meu livro [os garotos Pedro e Paulo] podem não ter existido com esses nomes, mas estiveram no Colégio dos Jesuítas", diz.

Del Priore os coloca, por exemplo, convencendo o governador-geral Mem de Sá a atacar de dia, e não à noite, a colônia francesa que havia se instalado no Rio de Janeiro.

No segundo livro da série, "A Viagem Proibida: Nas Trilhas do Ouro", de outubro, dois garotos desembarcam no Rio do século 18 e se assustam ao ver uma cidade mais africana que portuguesa.

Além de uma criança portuguesa que chega ao Colégio dos Jesuítas, meninos escravos também aparecem no livro juvenil de Ana Maria Machado, lançado em dezembro.

Mais à vontade no terreno da ficção e menos íntima da história que Del Priore, Machado também retrata o mal-estar das viagens em caravelas e as surpresas com a chegada ao país em formação.


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