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Histórias reais dominam Globo de Ouro

Seis dos dez filmes indicados nas principais categorias são baseados em fatos verídicos; premiação ocorre hoje

'Trapaça', de David O. Russell, e '12 Anos de Escravidão', de Steve McQueen, aparecem em sete disputas

GUILHERME GENESTRETI DE SÃO PAULO

E o vencedor é... Provavelmente um filme inspirado em uma história real.

É o que sugere a maioria das produções que, na noite de hoje, concorrem ao Globo de Ouro de melhores drama e comédia.

Dos dez indicados --cinco na categoria drama e cinco em musical/comédia--, seis tiraram suas tramas de fatos verídicos.

É o caso dos dois recordistas de indicações da noite: "12 Anos de Escravidão" e "Trapaça", cada um com sete.

O primeiro, dirigido por Steve McQueen, é o drama real vivido por Solomon Northup, negro livre que virou escravo na Louisiana do século 19. O segundo, com direção de David O. Russell, recupera uma operação do FBI dos anos 1970 que contou com um vigarista como informante.

A tendência se repete em "Philomena", sobre uma mulher forçada a entregar o filho à adoção, "Capitão Phillips", sobre um navio sequestrado por somalis, "Rush: No Limite da Emoção", sobre uma rixa na Fórmula 1, e "O Lobo de Wall Street", sobre um corretor de ações envolvido em crimes financeiros.

No ano passado, o filme "Argo", inspirado numa operação da CIA no Irã, levou a estatueta de melhor drama. Mas estava entre os poucos que se baseavam na vida real: a regra, nas últimas cinco edições da premiação, foi não ter mais do que três obras desse tipo no rol de indicados.

Neste ano, concorrendo a melhor filme e melhor ator em categorias distintas --drama e comédia--, "12 Anos..." e "Trapaça" disputam a mesma estatueta de direção, que é única na premiação.

Favorito em drama, pelo menos segundo a casa de apostas William Hill, o filme de McQueen é seguido por um longa totalmente ficcional: "Gravidade", de Alfonso Cuarón, sobre astronautas perdidos na órbita terrestre.

Entre as comédias, a mais cotada é o longa de Russell, à frente de "O Lobo de Wall Street", de Martin Scorsese --diretor ignorado nesta edição do prêmio.

Woody Allen subirá ao palco para receber prêmio honorário, e a apresentação ficará a cargo das comediantes Tina Fey e Amy Poehler, egressas do "Saturday Night Live".

AUSÊNCIAS DA TV

Entre os seriados de televisão que também concorrem ao Globo de Ouro, "Breaking Bad", que chegou ao fim neste ano, pode ter a sua última consagração como melhor série de drama. Disputa, porém, com o forte drama político "House of Cards", produção original do Netflix --a atração recebeu quatro indicações, incluindo a de melhor ator (Kevin Spacey).

Entre as séries de drama, três ausências se fazem sentir: "Homeland", "Orange Is the New Black" e "Mad Men", que faturou três estatuetas desde 2008, mas foi ignorada na edição deste ano.


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