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Foco

Mostra sobre Kubrick acaba com 6h de fila e queda de luz

GUSTAVO FIORATTI DE SÃO PAULO

Sombrinha e guarda-chuva foram artigos básicos para quem enfrentou ontem a fila de até seis horas da exposição "Stanley Kubrick", no Museu da Imagem e do Som.

No último dia da mostra sobre o cineasta americano que dirigiu clássicos como "2001: uma Odisseia no Espaço", os visitantes tiveram de esperar sob sol forte até as 17h30, quando o tempo fechou.

A fila não dispersou nem com a chuva de meia hora. Pouco antes das 18h, uma queda de energia também prolongou a espera.

A mostra, que esteve em cartaz desde outubro, foi o maior sucesso na história do museu: bateu recorde de público, com estimados mais de 80 mil visitantes.

Esse total ultrapassa com boa margem a exposição mais visitada do MIS até então, que foi a mostra sobre o ilusionista George Méliès em 2012, com 50 mil pessoas.

A recordista daquele ano foi a exposição sobre impressionistas franceses no CCBB, com 325 mil visitantes.

A mostra "Stanley Kubrick" ficou aberta até as 23h, mas às 17h a administração do MIS não permitia que ninguém mais entrasse na fila.

Funcionários da casa explicavam que havia risco de o visitante passar horas esperando à toa. Às 22h, a bilheteria encerrou atividades.

Uma vez dentro da mostra, o visitante não encontrava dificuldade para apreciar os 16 ambientes montados com objetos em referência aos longas de Kubrick.

Apenas 200 pessoas por vez podiam passar pelos corredores que se distribuíam entre as salas sobre "De Olhos Bem Fechados", "Laranja Mecânica", "O Iluminado" e outros filmes. "Deu para ver tudo com tranquilidade", disse o ator Nicolas Marques, 21.

"A única crítica que faço é que eles podiam ter organizado a espera de um jeito que o visitante pudesse ficar debaixo de sombra e não no sol", reclamou o estudante Felipe Torres, 25, que já havia enfrentado quatro horas de fila.

De São Paulo, a mostra de Kubrick segue para a Polônia. A próxima mostra do MIS, sobre o cantor David Bowie, entra em cartaz no dia 31.


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