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Onde está William?

450 anos após o nascimento de Shakespeare, artistas desvendam a influência do autor na música, nas artes visuais, na TV e no próprio teatro

GUSTAVO FIORATTI DE SÃO PAULO

A brincadeira é a seguinte: identificar quais criações contemporâneas estão impregnadas pela obra de William Shakespeare, 450 anos depois do nascimento do autor inglês, comemorados mundo afora no mês de abril.

Difícil não cair nos casos óbvios, como "Exit Music", canção da banda Radiohead que fala de Romeu e Julieta. Mas dá para arriscar menções mais ousadas, como um possível eco de Lady Macbeth em "House of Cards".

A convite da Folha, autores teatrais, diretores e um roqueiro infiltrado entre eles (o cantor e compositor Supla) vasculharam suas memórias em busca de associações entre a produção contemporânea e Shakespeare.

"Hamlet está em todos nós. É um arquétipo da melhor espécie de duvidar da existência", diz o diretor Gerald Thomas. "É um carinha travesso, avesso aos sentidos do establishment: era um punk rocker da sua época, era o Neil Young do seu tempo."

O jogo acompanha uma onda de peças comemorativas que, no Brasil, já tem exemplares em cartaz.

Duas montagens estrearam no Rio: "Sonho de uma Noite de Verão", com adaptação de Walcyr Carrasco (autor das novelas "Amor à Vida" e "O Cravo e a Rosa"), na sede da Cia. de Teatro Contemporâneo, e "Ricardo 3º", com Gustavo Gasparani e Sergio Módena, no Espaço Sesc.

Também há Shakespeare na peça "Última Sessão", em que trechos de vários textos do inglês estão por todo o cenário. A peça entra em cartaz hoje, com Laura Cardoso, em São Paulo. Também na cidade, uma versão de "Romeu e Julieta", com direção de Ivan Feijó, deve estrear em abril.


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