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Canais tentam fisgar audiência na internet

Para promover séries e combater pirataria, emissoras dos EUA colocam episódios na web antes de irem ao ar

HBO exibe estreia da terceira temporada de 'Girls' no YouTube; Showtime distribui seriados por aplicativo

FERNANDA REIS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Canais americanos adotaram nesta semana uma estratégia de marketing diferente para promover algumas de suas séries: liberaram episódios gratuitamente na internet, em alguns casos antes mesmo de eles irem ao ar.

O objetivo, segundo os canais, é atrair o público da tela do computador para a TV.

A HBO, que oferece um serviço pago de "streaming" (sem download), o HBO Go, colocou em seu canal do YouTube os dois primeiros episódios da terceira temporada de "Girls" 12 horas após a exibição na TV para espectadores nos EUA. Os vídeos não estão disponíveis para o Brasil.

Segundo Sabrina Caluori, vice-presidente de mídias sociais e marketing do canal, o lançamento é parte de uma estratégia para atingir o público da série, predominantemente jovem.

"Para nós, essa é uma parcela da população cada vez mais difícil de atingir pelos meios tradicionais", disse a executiva da HBO.

Os capítulos da série estarão disponíveis por quatro semanas na internet, como parte de uma "promoção", segundo informações da revista norte-americana "Slate". Quem gostar da amostra grátis pode optar por assinar o serviço do canal para assistir ao resto da temporada.

O canal aumentou, ainda, sua presença em redes sociais como Tumblr, Instagram e Vine --além de Facebook, Twitter e YouTube--, para atrair espectadores.

CONTEÚDO EDITADO

Iniciativa semelhante teve o Showtime, de séries como "Homeland", que disponibiliza seus programas em um aplicativo gratuito para seus assinantes: o canal lançou neste mês no YouTube e em seu site os primeiros episódios das novas temporadas de "Shameless", "Episodes" e "House of Lies".

A principal diferença em relação à HBO é que os episódios foram liberados na internet antes mesmo de irem ao ar na televisão. Por se tratar do YouTube, entretanto, o conteúdo é editado: para ver os episódios com palavrões e cenas de nudez é preciso assistir aos programas na TV.

A estratégia tem o respaldo de um estudo divulgado no mês passado pela consultoria Nielsen, que mede a audiência na televisão americana.

Segundo o estudo, disponibilizar programas de entretenimento em serviços de vídeo sob demanda tem um impacto positivo em sua audiência e ajuda a atrair públicos que estavam se afastando da TV.

O crescimento de serviços como Netflix (vídeo sob demanda) faz com que os espectadores assistam à televisão seletivamente, em vez de zapearem pelos canais.

Para os anunciantes, o público que vê vídeo sob demanda é importante: segundo a Nielsen, quem assiste a programas pela internet tende a ver mais comerciais do que quem vê televisão.


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