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Ao lado de Siba e Kassin, Arto Lindsay faz show em SP

Guitarrista norte-americano criado no Brasil recebe convidados no show 'Banda Imparcial', uma 'banda de baile épica', diz ele

RONALDO EVANGELISTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Arto Lindsay se apresenta hoje no Sesc Pompeia ao lado de Siba e Kassin, os três tocando guitarra. Sob o nome de Banda Imparcial, eles apresentam repertório dos três com arranjos adaptados para o show especial.

Descrevendo a formação do show como uma "banda de baile épica", Lindsay afirma que apresentarão coisas "pra cima", outras melódicas, algumas experimentais e também improvisos.

"Teremos duas baterias, com Mauricio Takara e Antonio Loureiro, que também toca vibrafone. Rodrigo Coelho toca baixo e eletrônica e Magno Kaliman cuida da espacialização do som, fazendo o trajeto do som, passeando por vários alto falantes", afirma.

PARA CONFUNDIR

"Banda Imparcial", explica Lindsay, é o nome do show. "É pra confundir um pouco mesmo", ri.

"Gostei da ideia de um show ter o nome de uma banda, de chamar isso de banda. E o nome veio da ideia de que o destino é imparcial, era algo fadado a acontecer. Outro nome que consideramos foi Banda Inevitável'."

Guitarrista norte-americano criado dos três aos 18 anos em Pernambuco, durante a época da Tropicália, e hoje morador no Rio, Lindsay tem longo envolvimento com a música brasileira.

Não só em sua música autoral como também no papel de produtor de discos de Caetano Veloso ("Estrangeiro" e "Circuladô"), Gal Costa ("O Sorriso do Gato de Alice"), Marisa Monte ("Mais", "Verde Anil", "Barulhinho Bom") e, mais recentemente, a banda carioca Tono ("Aquário").

Ligado às experimentações musicais desde pelo menos fim dos anos 1970, quando fazia parte da banda D.N.A., Lindsay constantemente busca o equilíbrio entre noise e melodia, grooves e ritmos quebrados.

"Gosto de misturar ritmos brasileiros e norte-americanos e deixar que o corpo do ouvinte encaixe os dois", explica ele, "em vez de tentar criar um terceiro ritmo para formatar".

"Não acho que música e sons menos organizados sejam coisas diferentes, eles têm parentesco. Juntar os polos dá uma boa fricção", diz.


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