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'Ser ou não ser paulista?', pergunta peça

DE SÃO PAULO

O autor e diretor amazonense Francisco Carlos, que quatro anos atrás apresentou a tetralogia "Jaguar Cibernético" em São Paulo, retorna ao conflito entre o branco e o índio em nova peça, "Sonata Fantasma Bandeirante". Os ensaios começam na segunda, com estreia prevista para 15 de março.

"É um pouco sobre a história e as controvérsias dos bandeirantes, desde o século 17 até o começo do 20, quando houve uma glorificação e até erotização [do bandeirante] pela elite de São Paulo, junto com seus historiadores e intelectuais", diz Carlos, 54.

O texto foi desenvolvido ao longo de seis meses de laboratórios com atores e de conferências na SP Escola de Teatro. Entre os conferencistas, o cientista social guarani Emerson Oliveira, da PUC-SP, cuja "linha de estudo visa reconstruir a história e tornar o indígena sujeito do conhecimento' e não só objeto de pesquisa'".

"Sonata Fantasma Bandeirante" (trecho à esq.) retrata, segundo o autor, como "colonização e violências são irmãs" e como "a paúra, o medo, é filha da violência". Com ecos de "Hamlet", uma de suas cenas centrais é o solilóquio "Ser ou não ser paulista", em que o Chefe Bandeirante se divide entre pagão ou católico, entre português, espanhol ou "bugre".


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