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Crítica

'Anna Karenina' de 2012 fica à sombra da versão com Greta Garbo

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

A frase mais lisonjeira que "Anna Karenina", a de Tolstói, terá ouvido (ela não ouviu, claro: é modo de dizer) é aquela segundo a qual não é representação da vida, mas a própria vida.

Talvez pensassem assim os espectadores do filme de 1935, com Greta Garbo. Muitas Annas vieram depois, até Vivien Leigh, mas nunca o efeito foi o mesmo. Garbo era a vida no seu tempo.

A "Anna Karenina" (TC Premium, 22h; 14 anos) de Joe Wright, de 2012, traz Keira Knightley como a mulher casada que se apaixona pelo frívolo conde Vronsky. Mas, para se ter uma ideia, o marido chato (Jude Law) é bem mais interessante do que Vronsky.

Esta "Anna" não é a própria vida; às vezes, não lembra nem uma representação aceitável da vida.


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