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Duo francês Daft Punk domina Grammy

Dupla vence cinco gramofones e faz plateia ilustre dançar ao som do hit 'Get Lucky' em show com Stevie Wonder

Festa nos EUA reuniu no palco os ex-Beatles Paul McCartney e Ringo Starr, que não tocavam juntos desde 2010

DE SÃO PAULO

Sem dizer uma só palavra e sem nunca tirar seus capacetes, Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, do duo Daft Punk, foram os grandes vencedores do 56º Grammy. A dupla francesa venceu cinco categorias da premiação mais importante da indústria fonográfica, anteontem em Los Angeles.

Levaram gravação do ano ("Get Lucky"), álbum do ano ("Random Access Memories"), performance pop em dupla ou grupo (também por "Get Lucky", com Pharrell Williams e Nile Rodgers), álbum de música eletrônica e engenharia de som (prêmio dos técnicos do disco).

Para a plateia ilustre e para o público de casa também houve prêmio: o Daft Punk fez uma apresentação consagradora do hit com Stevie Wonder e os parceiros na música, o rapper Pharrell e Rodgers (guitarrista do Chic).

"Get Lucky" tirou da cadeira e sacudiu Paul McCartney, Ringo Starr, Steven Tyler, Yoko Ono, Katy Perry e o casal Beyoncé e Jay Z, entre outros.

O duo não tocava na televisão desde a edição de 2008 da premiação --ano em que ganharam seus dois primeiros Grammys: gravação dance ("Harder, Better, Faster, Stronger") e álbum de música eletrônica ("Alive 2007").

O encontro entre os ex-Beatles Paul McCartney, ao piano multicolorido, e Ringo Starr, na bateria, o primeiro desde 2010, também animou a festa. Eles tocaram "Queenie Eye", do disco "New", lançado por McCartney em 2013. Antes, Starr já havia tocado, sozinho, "Photograph".

Os rappers brancos Macklemore & Ryan Lewis ficaram com quatro gramofones. Conquistaram artista revelação, performance de rap e canção de rap ("Thrift Shop") e álbum de rap ("The Heist").

Com Madonna e Queen Latifah, os rappers também fizeram um dos momentos mais inusitados da festa. Durante "Same Love", faixa da dupla que se tornou hino da união homoafetiva, e "Open Your Heart", de Madonna, 34 casais, entre gays e héteros, trocaram alianças na plateia.

Jay Z, campeão de indicações da noite, com nove, levou apenas duas estatuetas para casa, ambas parcerias com Justin Timberlake: melhor rap cantado em colaboração ("Holy Grail") e melhor videoclipe ("Suit & Tie").

Aos 17, a neozelandesa Lorde viu seu hit "Royals" conquistar dois dos principais prêmios: canção do ano (composta com Joel Little) e performance pop solo.

Do Brasil, na categoria melhor álbum de jazz latino, ganhou o Trio Corrente, de Edu Ribeiro, Fábio Torres e Paulo Paulelli, que acompanhou o cubano Paquito D'Rivera em "Song for Maura".


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