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CIT-Ecum se destaca com projeto de curadoria

Teatro organiza mostra com Antonio Araújo e Guilherme Marques, em março

Indicado na categoria inovação ao prêmio Shell, espaço na rua da Consolação deve ter de mudar de endereço

GUSTAVO FIORATTI DE SÃO PAULO

Bem em frente à porta de entrada do cemitério da Consolação, em São Paulo, há um teatro de nome estranho que em fevereiro completa um ano de atividade. Pela qualidade da programação exibida nas três salas do CIT-Ecum em 2013, vale a pena ficar de olho no que virá em 2014.

O espaço, no ano passado, foi palco de estreias importantes, como a de Marat Descartes em "O Natal de Harry", e recuperou peças antigas, como "Agreste" (2004), da Cia. Razões Inversas.

Também apresentou panoramas. O diretor Marcos Damaceno, de Curitiba, remontou três peças de um repertório consistente: "4h48 Psicose", "Árvores Abatidas ou para Luís Melo" e "Espasmo".

Críticos, artistas e curadores ficaram de olho na programação, e a casa concorre, neste ano, ao prêmio Shell na categoria inovação, "pela realização plural de seu projeto artístico-pedagógico".

Agora, as atividades da casa se expandem para além de uma boa seleção de espetáculos. O CIT-Ecum será co-realizador da MIT#sp, uma mostra internacional inédita prevista para março, com curadoria do dramaturgo Guilherme Marques e do encenador Antonio Araújo.

Entre as atrações, estão o argentino Mariano Pensotti, que investiga relações entre o cinema, o teatro e as artes visuais, e o italiano Romeo Castellucci, um dos mais polêmicos diretores europeus em atividade. A mostra deve ocupar outros sete teatros da cidade.

HISTÓRICO

O nome CIT-Ecum junta as iniciais de Centro Internacional de Teatro a "Ecum", síntese de Encontro Mundial de Artes Cênicas, iniciado pelo mineiro Marques em Belo Horizonte. Em São Paulo, o projeto --que, em Minas, organiza fóruns e atividades do gênero há 15 anos-- ganhou a participação de artistas como Rafael Steinhauser, Ruy Cortez, Érica Teodoro, Fernando Mencarelli, Ana Teixeira, Maria Thaís e Antonio Araújo.

A ideia era conectar-se a outras instituições culturais, investigar o que estava sendo produzido e dar espaço a artistas de pesquisas relevantes. Espaço físico, inclusive.

A manutenção do teatr consome cerca de R$ 50 mil mensais. O faturamento com bilheteria, porém, foi de R$ 350 mil em 11 meses, pouco mais de R$ 30 mil por mês.

À Folha, os gestores do CIT-Ecum disseram que buscam um novo imóvel. O espaço, alugado, poderá ser vendido para a construção de um condomínio.

CIT-ECUM
QUANDO "Quem Pode, Pode!" (sex., às 21h, e sáb., às 19h); "www para Freedom" (sex. e sáb., às 21h, e dom., às 20h); "Borandá" (sáb., às 21h, e dom., às 18h); "Sacra Folia" (dom., 20h); "Zucco" (qua. e qui., às 21h); e "Diário Baldio" (qua. e qui., às 21h)
ONDE r. da Consolação, 1.623, tel. (11) 3255-5922
QUANTO R$ 20


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