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Libanês liderou vozes fortes da arte em seu país

DE SÃO PAULO

Durante 15 anos, Walid Raad se escondeu atrás de um nome. Seu Atlas Group, criado em 1989 e encerrado há dez anos, era uma fundação fictícia que divulgava dados sobre a violência no Oriente Médio.

Entre os documentos inventados pelo falso birô dedicado à análise da "estrutura psicológica dos traumas" estão imagens do pôr do sol em Beirute, que teriam sido captadas por um espião encarregado de vigiar o movimento da Corniche, a sinuosa via beira-mar da capital libanesa.

Nesse ponto, Raad esclarece que o Atlas Group nunca "apresentou a violência de forma direta". "São documentos que lidam com resquícios deslocados, como o motor do carro em vez do atentado, o sol em vez do espião."

Quase todas essas evidências da violência no Líbano foram criadas por ele, enquanto algumas são colaborações de outros artistas de Beirute, como Akram Zaatari e Jalal Toufic.

Atrás do Atlas Group, Raad e sua entourage foram a primeira faísca de um movimento incendiário que despontou em Beirute nos últimos anos e hoje é a voz mais potente da arte no Oriente Médio.


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