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Curitiba desiste de ter espetáculo próprio

Neste ano, festival de teatro tem redução do orçamento e aborta projeto de montagens exclusivas para o evento

Sete das 35 peças da mostra oficial são obras nacionais inéditas, como 'Trangressões', da companhia Pia Fraus

GUSTAVO FIORATTI DE SÃO PAULO

O Festival de Curitiba deste ano terá com 35 espetáculos na mostra oficial, mas não terá mais a produção de uma peça exclusiva, como ocorreu no ano passado com "Homem Vertente", do grupo argentino Ojalá, com atores locais.

Segundo o diretor do evento, Leandro Knopfholz, nenhum diretor ou companhia apresentou um projeto que fosse de interesse do festival.

O anúncio da programação completa da 23ª edição da mostra foi feito ontem em São Paulo. O evento será realizado entre os dias 25 de março e 13 de abril. O público esperado é de 300 mil pessoas.

Sete dos 35 espetáculos da mostra oficial do evento são estreias nacionais. Entre as montagens inéditas estão "Transgressões", da companhia Pia Fraus, uma das mais presentes desde a primeira edição do festival, e "Tumba de Cães", com dramaturgia da italiana Letizia Russo e direção de Marino Júnior.

Segundo Knopfholz, o orçamento do festival este ano será de R$ 6,5 milhões. Desse total, 80% (R$ 5,2 milhões) poderão ser captados por meio da Lei Rouanet, mecanismo federal de incentivo à cultura via renúncia fiscal.

O orçamento deste ano representa uma queda de 19% em relação ao ano passado (R$ 8 milhões). Questionada, a organização do festival não soube explicar os motivos da redução do orçamento.

Como aconteceu no ano passado, o festival volta a apostar na montagem de espetáculos internacionais. Desta vez, são cinco deles na programação, com produções do Chile, da Argentina e do Reino Unido.

Um dos destaques entre os estrangeiros é "The Rape of Lucrece", da Royal Shakespeare Company, que foi montado no festival de teatro de Edimburgo há dois anos.

Há diversidade no evento, que combina peças comerciais (caso de "A Toca do Coelho", com Reynaldo Gianecchini e Maria Fernanda Cândido, já montada em São Paulo), e trabalhos de companhias estáveis (como "Conselho de Classe" e outras duas montagens da Cia. dos Atores).

Há ainda a presença de velhos nomes da mostra oficial, artistas que já participaram de pelo menos quatro outras edições, como o diretor Gabriel Villela ("Um Réquiem para Antônio), o grupo Galpão ("Os Gigantes da Montanha") e a Cia. Armazém ("O Dia em que Sam Morreu").


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