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'Não vai ter milagre', diz Marta sobre adesão ao Vale-Cultura

Ministra da Cultura faz viagens pelo país para divulgar programa

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse ontem que "não vai ter milagre" para o aumento do número de adesões ao programa Vale-Cultura e que a pasta não trabalha com metas para este ano.

O Vale-Cultura é um cartão de R$ 50 mensais que pode ser distribuído a funcionários por empresas --algumas receberão abatimento no Imposto de Renda--, para gastos com atividades culturais. O valor é cumulativo.

"A gente não está trabalhando com temos que fazer tanto'", disse. "Não vai ter milagre. Não vamos ter milhões no primeiro ano. É vagaroso [o processo de adesão ao programa]. Tem um trabalho de formiga, como o que eu estou fazendo", completou.

A meta divulgada pelo ministério é de ter 42 milhões de trabalhadores participantes do programa até 2020. Ontem, a ministra disse que há 357 mil pessoas inscritas.

Marta esteve em Franca, no interior de São Paulo, para uma apresentação do programa a empresários e sindicatos do setor calçadista. A cidade tem 1.100 fabricantes de calçados com 28,4 mil funcionários, segundo o sindicato.

O presidente do Sindifranca (sindicato das indústrias de calçado de Franca), José Carlos Brigagão do Couto, disse ver o programa como "positivo", mas que as empresas precisam "estudá-lo melhor" para implementá-lo junto aos funcionários.

VIAJANTE

A ministra disse que está viajando o país para divulgar o programa. As apresentações já aconteceram em São Paulo, Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Chapecó (SC), todas com representantes do setor produtivo.

"Estou fazendo o máximo que posso de viagens e estudando formas para que a gente possa implementar [o programa]. Mas a gente sabe que não é uma implementação de imediato", afirmou a ministra.

Marta disse que tem conversado com federações estaduais da indústria, além de sindicatos, para que eles incluam a participação no programa nos acordos coletivos das categorias. "Já andei muito para falar com os empresários. Agora, o trabalhador tem que dizer eu quero'."


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