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Crítica

Paul Verhoeven faz crítica ao Estado mínimo em 'Robocop'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

É o melhor momento para rever "Robocop - O Policial do Futuro" (TC Cult, 22h; 14 anos), de Paul Verhoeven. Afinal, em breve veremos o remake do brasileiro José Padilha, que conserva vários pontos do original, no qual um policial mortalmente ferido é ressuscitado como robô de poderes imbatíveis, a serviço da corporação policial que controla Detroit.

Eis aí um aspecto essencial: a própria polícia foi privatizada. Esse tipo de humor é essencial ao filme e é um fundamento na obra de Verhoeven: era o tempo em que neoliberalismo e a ideia de Estado mínimo ainda engatinhavam. Verhoeven levava-a às últimas consequências, com um sorriso irônico.

Essa a responsabilidade de Padilha: renovar sem baratear as ideias de Verhoeven.


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