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Agente Jack Ryan volta às telas modernizado e mais agressivo

Longa estrelado por Chris Pine estreia hoje no Brasil

RODRIGO SALEM COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES

Jack Ryan, o famoso analista da CIA criado pelo escritor Tom Clancy (1947-2013), apareceu nas telas do cinema pela última vez há doze anos.

O espião agora está de volta mais proativo. Em "Operação Sombra: Jack Ryan", Chris Pine assume com mais adrenalina o papel que já foi de Alec Baldwin em "Caçada ao Outubro Vermelho" (1990), Harrison Ford em "Jogos Patrióticos" (1992) e "Perigo Real e Imediato" (1994) e de Ben Affleck em "A Soma de Todos os Medos" (2002).

"O que distancia o nosso Jack Ryan dos anteriores é a ação", conta Pine à Folha. Nesta reinvenção (escrita por David Koepp, de "Missão: Impossível"), o agente invade prédios sofisticados, pilota motos em alta velocidade, luta com brutamontes e tenta manter o relacionamento com a namorada, Cathy (Keira Knightley), intacto.

O longa é o "Batman Begins" do personagem criado por Clancy, em 1984, porém modernizado para os dias de hoje. Ryan é um estudante de economia em Londres e testemunha, pela TV, o ataque aos prédios do World Trade Center, em 2001.

Em dois anos, o garoto promissor está em um helicóptero no Afeganistão, alistado como um fuzileiro, quando a aeronave é atingida e cai, deixando sequelas no seu corpo --no texto original, o personagem salva a família real inglesa e o helicóptero cai em um treinamento na Grécia.

"O mundo mudou com a tecnologia e Ryan precisa ser agressivo se quiser sobreviver", explica o diretor Kenneth Branagh, que, após anos adaptando Shakespeare para o cinema, parece ter tomado gosto pelos blockbusters com o longa "Thor" (2011).

"Assim como em Shakespeare, há dilemas morais no longa. Ryan é um patriota, mas como ele se comporta em tempos de WikiLeaks e Edward Snowden? Ele sabe que não pode confiar completamente no governo."

No longo, os vilões são os russos e Wall Street. O próprio diretor interpreta Viktor Cherevin, um executivo russo casca-grossa que começa a investir milhões de maneira estranha na bolsa de valores como forma de ativar um plano terrorista.

Ryan, trabalhando em uma corretora após deixar o exército, percebe o movimento financeiro do russo e parte para Moscou para descobrir as intenções do ricaço --com a cumplicidade da CIA e de seu comandante de campo William Harper (Kevin Costner).

"Ryan é um homem de mente afiada em um mundo sujo. Não tem superpoderes e nem queria ser da CIA, mas nota que pode mudar o sistema trabalhando dentro dele", diz o cineasta.


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