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Refilmagem de 'RoboCop', do diretor José Padilha, divide crítica estrangeira

Versão do longa dirigido em 1987 por Paul Verhoeven é 'amontoado maçante de cenas de ação', opina 'Guardian'; 'NYT' elogia o elenco

DE SÃO PAULO

A refilmagem de "RoboCop" pelo diretor carioca José Padilha (de "Tropa de Elite"), dividiu a crítica especializada. O longa, que estreou anteontem nos EUA --e na semana passada nos principais países da Europa--, chega ao Brasil no dia 21.

"É um amontoado ensurdecedor e maçante de cenas de ação que estão mais para [os jogos eletrônicos] Call of Duty' do que para RoboCop'", escreveu o crítico do jornal inglês "The Guardian"

Para o "New York Times", a "refilmagem respeitável tem elenco bem escolhido". Segundo a resenha, o diretor vai melhor quando "chega mais próximo dos atores", do que na ação, "repleta de violência e computação gráfica".

Na avaliação da revista "Variety", o filme é menos divertido que o original, mas "tem um toque de alma". Segundo Guy Lodge, crítico da revista, a sátira migrou da "ganância corporativa ao patriotismo pós-11 de Setembro".

No site "Rotten Tomatoes", que reúne resenhas publicadas na imprensa de língua inglesa, o longa obteve avaliação média de 50%. "É melhor do que poderia ter sido, mas não trouxe aprimoramentos significativos em relação ao original", informa o site, que reuniu 122 críticas.

No "Metacritic", que também compila as resenhas em inglês, a avaliação geral foi 53% positiva.

A primeira versão de "RoboCop" saiu em 1987, pelas mãos do holandês Paul Verhoeven. Espécie de crítica ambígua ao liberalismo econômico e à paranoia armamentista do governo Reagan, o longa mostrava uma Detroit futurista na qual um policial transformado em ciborgue combatia o crime.

A refilmagem segue o roteiro original, mas enfatiza as relações do policial-robô Alex Murphy (Joel Kinnaman) com a mulher (Abbie Cornish) e o filho (John Paul Ruttan).

O elenco tem ainda Samuel L. Jackson como um apresentador de televisão conservador, além dos atores Gary Oldman e Michael Keaton.

O filme, que custou cerca de US$ 100 milhões (R$ 240 milhões), é a primeira empreitada internacional de Padilha. O longa conta com os brasileiros Lula Carvalho ("Tropa de Elite") na direção de fotografia e Daniel Rezende ("Cidade de Deus") na montagem.


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