Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica

'Amor' observa o comportamento humano em situação crítica

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Até quase o final "Amor" (TC Cult, 22h; 14 anos) não parece um filme de Michael Haneke, sempre à espreita a observar do ser humano o que pode ter de pior. Ok, talvez não sejamos mesmo grande coisa, não importa...

O casal de "Amor", porém, é um encanto. São dois velhinhos. Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva. Vivem em Paris. Vão ao teatro de ônibus. Um cuida do outro da maneira mais carinhosa possível. Não há como acusá-los de nada.

O paroxismo do amor vem quando piora a saúde da mulher e o homem só se ocupa dela. E ele não está com essa bola toda. O final, mais triste que chocante, mostrará que as ideias de Haneke não são só quanto às pessoas, são quanto à espécie mesmo. Essa parte não dá para contar.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página