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'Sessão de Terapia' tem temporada original brasileira

Roteiro da terceira leva de episódios da série inspirada em atração israelense é inteiramente criado por autora da versão nacional

ISABELLE MOREIRA LIMA DE SÃO PAULO

Terapia parece estar em alta no Brasil. Pelo menos, é o que diz a TV paga brasileira. Neste ano, há pelo menos duas séries nacionais que trazem o tema como epicentro.

A primeira delas, "Psi", é a principal série produzida nacionalmente pelo canal HBO, ainda sem data de estreia, e tem como protagonista um psicólogo criado por Contardo Calligaris, psicanalista e colunista da Folha.

A segunda é "Sessão de Terapia", do GNT. Adaptada da atração israelense "BeTipul", a série dramática terá agora uma terceira temporada com roteiro 100% brasileiro.

Isso porque a série original teve apenas duas temporadas. "Nós sempre adaptamos bastante o texto à realidade brasileira, com intervenções bem fortes, mas desta vez nem tivemos essa opção porque não existia uma base", afirma o produtor da série Roberto D'Avila, da Moonshot Pictures.

Assim como nas duas temporadas anteriores, a roteirista Jaqueline Vargas assina o texto final da terceira fase de "Sessão de Terapia".

Dirigida por Selton Mello ("O Palhaço"), a nova leva de episódios está em fase de gravação, que ocorre em São Paulo. A exibição deve acontecer no segundo semestre deste ano, ainda com data a ser confirmada.

A história é protagonizada pelo psicanalista Theo (Zécarlos Machado), que atende um novo paciente a cada dia da semana. A sexta é o dia em que ele é o analisado e vai para a supervisão. Nesta temporada, no entanto, em vez de apenas um terapeuta, o analista terá um grupo de apoio para dividir tudo o que acumula. Camila Pitanga e Celso Frateschi estão nesse grupo.

"O que me pegou na série é que foge do cânone tradicional da televisão, que pede ritmo para prender a atenção do espectador. A pegada dela é o contrário. É mais interiorizado e não tem medo de pausa", afirma Frateschi.

Para D'Avila, é justamente o modelo o que difere a série das demais. Segundo ele, quem se afeiçoa pelo formato, se afeiçoa aos personagens. "Tem espaço [para renovar as temporadas] para sempre. Do que vive o drama se não da neurose humana?", diz D'Avila quando questionado sobre a possibilidade de uma quarta temporada.

"Quando falamos de questões tão humanas e universais, sempre existe espaço para uma nova temporada. Eu costumo dizer que gente é que nem cebola, quando você tira uma camada sempre encontra outra", diz Jaqueline Vargas apontando que uma quarta temporada pode não estar tão longe assim.


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