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Crítica televisão

Estreia de Jimmy Fallon em 'Tonight' aposta em estrelas

Apresentador substitui Jay Leno no comando do 'talk show' da rede NBC

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

A primeira apresentação ao vivo do novo álbum do U2 no topo do Rockfeller Center, dancinha com Will Smith e uma abertura filmada por Spike Lee --a estreia de Jimmy Fallon no comando do "Tonight Show", o programa da NBC de maior audiência do fim de noite nos EUA, não economizou nas estrelas.

"Para o meu amigo que apostou que eu jamais seria apresentador do Tonight'. Você me deve cem dólares", provocou Fallon no monólogo de abertura.

Um a um, surgiram "amigos" do apresentador para "pagar" a aposta.

Robert De Niro, Lady Gaga, Tina Fey, Rudolph Giuliani, Mariah Carey, Joan Rivers, Kim Kardashian, Lindsay Lohan, Sarah Jessica Parker, Mike Tyson e até um concorrente de horário, Stephen Colbert do "Colbert Report" (exibido no Brasil no Comedy Central), foram dar uma forcinha.

A escalação do elenco do programa deve matar de inveja qualquer superprodução de Hollywood --mantendo vivo o formato criado há 60 anos e imitado décadas a fio, com seguidores que vão de David Letterman a Jô Soares.

Fallon, que sabe talhar seus programas para fornecer vídeos e paródias que bombam no YouTube, substitui o veterano Jay Leno, 63, que durante 20 anos manteve o "Tonight" como a maior audiência entre os programas de entrevistas da TV aberta.

O público de Leno envelhecia velozmente e a concorrência com o jovial Jimmy Kimmel, da rede ABC, que também sabe viralizar conteúdo, assustou o canal.

Fallon brilhou durante seis anos no humorístico "Saturday Night Live" e treinou a gramática dos shows de fim de noite durante cinco anos como apresentador do "Late Night" na própria NBC (já acompanhado pela mesma banda, "The Roots").

Seu clipe com Michelle Obama, em que ambos parodiam as campanhas esportivas da primeira-dama, chegou a 17 milhões de visualizações no YouTube.

Em entrevista ao jornal "The New York Times", ele admitiu que não é tão bom para falar de política (e citou Jon Stewart, Stephen Colbert e Bill Maher como mestres), nem para fazer entrevistas mordazes --como quando David Letterman saboreou a fragilidade de Justin Bieber em geografia e história.

Boa praça talentoso, que não fala de política, nem incomoda as estrelas, Fallon deve fazer sucesso como o Johnny Carson (1925-2005) do século 21.


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