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Crítica

'Hannah Arendt' esvazia discurso que irritou os israelenses

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Como não existe um absoluto, cada um interpreta as coisas como melhor lhe parece. Em "Hannah Arendt" (TC Cult, 0h; 12 anos), a diretora Margarethe von Trotta parece ver nos escritos da pensadora sobre o julgamento de Eichmann em Israel mais uma condenação de Israel do que outra coisa.

Von Trotta enfatiza dois aspectos distintos: a proximidade com Martin Heidegger, filósofo cujo grande pecado teria sido a proximidade com o nazismo, e a oposição que uma editora da revista na qual serão publicados os textos faz aos originais.

O filme é inconclusivo, como deveria mesmo ser, mas parece lhe faltar a fineza do pensamento de Hannah Arendt, que tanto irritou os israelenses. Sem isso, bate meio vazio.


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