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Crítica

Brigitte Bardot faz 'E Deus Criou a Mulher' ainda valer a pena

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Faz quase 60 anos que Roger Vadim abalou o mundo com "E Deus Criou a Mulher" (Arte 1, 21h30). Vadim, eu disse? Na verdade foi Brigitte Bardot. Mas foi ele, admita-se, que entendeu inteiramente e desenvolveu o potencial de estrela da atriz.

Ela faz a garota que casa com um irmão por despeito e se torna amante do outro, a quem verdadeiramente ama.

Visto hoje, as audácias do filme se perdem, em grande parte, pelas limitações do cineasta. Mas resta Bardot, a BB. O que ela trazia nesse filme como imagem feminina era inteira novidade.

Não apenas uma figura jovem e atrevida, mas, sobretudo, dotada de uma escandalosa presença, de uma voluptuosa liberdade.

Bardot foi, naquele momento (e por anos), a figura mais moderna e vital de mulher que o cinema criou. Isso faz o filme viver ainda hoje.


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