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Crítica

'Paradise Now' inova ao mostrar muçulmanos nada fanáticos

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

No centro de "Paradise Now" (Arte 1, 19h50) há dois rapazes, Said e Khaled, ambos palestinos e voluntários a morrer como mártires, ou seja, como homens-bomba, explodindo em algum lugar de Israel.

Algumas coisas chamam especialmente a atenção neste filme de Hany Abu-Assad. A primeira é que ele nos põe em contato com rapazes nada fanáticos. São "normais", digamos assim. Sonham muito menos com o paraíso do que com as questões terrenas.

O segundo ponto é que a religião não joga o papel tão preponderante nas decisões dos palestinos que nos levam a crer os lugares-comuns da informação sobre os povos muçulmanos. Ou, como diz um dos rapazes, a respeito do seu destino, "estar sob ocupação já é estar morto".

É um filme político que mereceria atenção, sobretudo das autoridades israelenses.


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