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'Eu era invisível no colégio', diz Veronica Roth

RODRIGO SALEM COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES

Veronica Roth lutava todos os dias contra o tédio na faculdade de psicologia. O tema de uma das aulas, entretanto, um dia chamou sua atenção: terapia de exposição, método que visa curar fobias expondo o paciente a seus medos. "Parecia tortura, mas era efetivo", diz ela à Folha. "Decidi usar esse conceito poderoso em um livro de ficção científica."

Da mistura de seu sonho adolescente e sua inaptidão para a psicologia saiu "Divergente", primeiro livro de uma trilogia futurista que já vendeu 11 milhões de exemplares e rendeu uma adaptação para o cinema, que estreou ontem nos Estados Unidos.

Na obra, os jovens habitantes de uma Chicago em ruínas precisam escolher fazer parte de uma das cinco facções na qual a sociedade se dividiu --Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição.

Algo como uma versão das casas da escola Hogwarts, de "Harry Potter". "Tinha 11 anos quando Harry Potter' saiu e cresci com aqueles livros", conta.

Ela não quer, porém, seguir J.K. Rowling pela literatura adulta. "Estou confortável com o rótulo de jovem adultos', que é usado de forma pejorativa. Não acho que adolescentes sejam bobos. Eles são volúveis, cometem erros... Mas não somos todos assim?"

Seu trunfo é não ser diferente das adolescentes que devoram seus textos. "Eu era antissocial no colégio, a esquisita do coral. Era invisível. A maioria dos meus colegas nem se lembra de mim", afirma, antes de ser lembrada de que "Convergente", o fim da trilogia, vendeu 455 mil cópias em um dia, em 2013. "É, talvez agora eles se lembrem."


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