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Crítica

Filme de Polanski expõe a fraqueza do ser humano

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Em "Deus da Carnificina" (TC Cult, 20h20; 12 anos), tudo começa com um desentendimento entre duas crianças. Importa o que vem a seguir: o encontro dos pais, os dois casais, para resolver a questão.

São pessoas civilizadas, vemos pelos seus modos, pela maneira como pesam as palavras etc. Mas há um momento em que as divergências começam. Elas envolvem, primeiro, os casais, cada um de um lado. Depois é cada casal que começa a pôr para fora os seus podres.

Que, aliás, nem são tão podres assim: são essas pequenas divergências que de repente parecem entrar numa lente de aumento e se tornar grandes como o mundo.

Imagino Roman Polanski vendo a peça em que baseou seu filme e rindo: esse riso de quem se afasta para melhor observar o humano e sua fraqueza --sem, no entanto, se isentar delas. É isso que faz o melhor cinema desse cineasta bem amargo.


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