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Em 'Popcorn', autor discute os limites entre inspiração e plágio

Jô Bilac, estreante na direção, debate o próprio processo criativo

GABRIELA MELLÃO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A escrita de Jô Bilac já foi comparada às de Eça de Queiroz, Almodóvar, Agatha Christie e Nelson Rodrigues.

Em "Popcorn", o autor, um dos mais festejados da nova geração, se debruça sobre as apropriações realizadas em seu processo de criação.

"Se você rouba de um autor, é plágio; se rouba de vários, é pesquisa. O ditado dá bem a medida da relativização do conceito de originalidade em nossa época", diz ele, que estreia na direção ao lado de Sandro Pamponet.

A trama apresenta uma dona de casa sem experiência literária que escreve um best-seller a partir das histórias de seus familiares.

A discussão sobre o limite entre livre inspiração e plágio é aquecida com a presença da personagem Saubara.

Ela é uma estrela de TV interessada em comprar os direitos da obra para fazer um filme, cujo roteiro não tem compromisso de fidelidade.

Saubara é, sob certo aspecto, um espelhamento do artista. "Abastecemos nossa imaginação devorando obras, numa espécie de furto", acredita a atriz Maria Maya.

"Popcorn" é a segunda parte de uma trilogia iniciada com "Savana Glacial". Se a primeira aborda a criação, aqui Bilac fala da obra depois de finalizada. "A matéria é inserida no mercado, que funde conceito com consumo."


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