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Festival de Teatro de Curitiba

Bahia, Espiríto Santo e Paraná dominam mostra alternativa

Companhias desses três Estados abocanham os teatros mais disputados de Curitiba e ofuscam Rio e São Paulo

Com aporte de R$ 160 mil do governo estadual, programação baiana no Fringe tem curadoria do ator Lázaro Ramos

GUSTAVO FIORATTI ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA

Espetáculos da Bahia, do Espírito Santo e do Paraná estão se destacando neste ano no Fringe, a mostra paralela do Festival de Curitiba. Já São Paulo e Rio de Janeiro respondem por participação pouco expressiva na extensa programação, com cerca de 400 espetáculos.

A vitrine criada a artistas dos três Estados faz parte de um fenômeno que vem remodelando a mostra paralela há cerca de cinco anos. Baianos, capixabas e paranaenses, nesta edição, organizaram mostras que se fecharam autonomamente no Fringe, abocanhando os teatros mais disputados da cidade. Os mineiros já tinham feito o mesmo em edições passadas.

Pelo segundo ano, o teatro José Maria Santos está ocupado pela Mostra Baiana, que tem curadoria de Lázaro Ramos e aporte financeiro de R$ 160 mil da Fundação de Cultura do Estado da Bahia.

A mostra Novos Repertórios, organizada por artistas curitibanos com recursos próprios, ficou no teatro Novelas Curitibanas. Duas casas excelentes, duas programações interessantes.

Segundo uma das organizadoras da Mostra Baiana, Maria Mariguella, a promoção dos artistas da Bahia no festival dependerá da troca de governo para saber se prossegue no ano que vem.

Nesta edição, os baianos atraíram público para completar, por sessão, ao menos metade das 177 cadeiras da plateia. A curadoria da mostra pôs em destaque peças como "O Circo de Soleinildo", do grupo Operakata, e "O Segredo da Arca de Trancoso", da companhia Vilavox.

Há, no entanto, situações diferentes. O efeito tem sido contrário para quem não tem um selo Lázaro de garantia. O espetáculo "O Sumiço da Lua", de Diadema (SP), com veteranos da Trupe Vermelha, numa sessão às 16h do último domingo, juntou 15 pessoas no teatro Hoffmann.

A mostra que reuniu peças do Espírito Santo também cometeu um pequeno deslize. Organizou sessões às 20h, concorrendo com os espetáculos da mostra oficial, que ocupam o horário das 21h.

"Tivemos sessões lotadas, mas vamos rever o horário no ano que vem", diz Wesley Telles, um dos organizadores da mostra.


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