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Coleção traz álbum de 1980 em que Elis Regina quis 'fazer festa'

Arranjos de César Mariano remetem à música negra americana

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O sexto volume da Coleção Folha O Melhor de Elis Regina leva às bancas, neste domingo, o último álbum de carreira de Elis Regina, lançado originalmente em 1980.

A gaúcha calçou o repertório em Gilberto Gil, Guilherme Arantes e compositores do mineiro Clube da Esquina. Para os arranjos, César Camargo Mariano inspirou-se na música negra norte-americana do momento e deu aos temas ritmo de festa.

No livro da coleção, o jornalista Carlos Calado relembra que o tom pop da gravação era intencional.

Elis queria soar para cima, depois de uma década falando de tortura, sofrendo censura, e tendo de dar explicações em delegacias.

A ditadura já durava mais de 15 anos.

"Acho que foi o melhor que fiz até hoje, pelo menos o clima do disco é o mais leve que eu consegui", disse a cantora à época sobre o álbum.

A leveza aparece já na primeira faixa "Sai Dessa" --"Hoje eu sonhei que cerveja sai na bica/ no banheiro não tem fila/ nem existe contramão"--, e no funk "Aprendendo a Jogar", de Guilherme Arantes, que também escreveu a romântica "Só Deus É Quem Sabe".

Parcerias entre compositores do Clube da Esquina deram ao disco as músicas "O Medo de Amar É o Medo de Ser Livre", "Vento de Maio" e "Trem Azul".

De Gilberto Gil, um dos preferidos da cantora, Elis escolheu "Rebento" e "Se Eu Quiser Falar com Deus".

O CD traz quatro faixas bônus, incluindo "Tiro ao Álvaro", em dueto com Adoniran Barbosa


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