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Crítica

Em 'Assim É a Aurora', Buñuel lança olhar ferino sobre a burguesia

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Para fazer "Assim É a Aurora" (Arte 1, 21h30) na França, Luis Buñuel deixou para trás uma brilhante sequência de filmes mexicanos. Ele ainda faria "A Morte no Jardim", antes de voltar para um período de mais dez anos no México e, aí sim, começar, com "A Bela da Tarde", uma luminosa fase francesa.

Embora não seja o melhor Buñuel, ainda assim é um filme incontornável. Não pela intriga, em que o médico Valério, na Córsega, abandonado pela mulher, adota Clara (Lucia Bosé) como amante. Os dois acolherão o amigo dele, Sandro, depois que ele mata o ex-patrão.

Este é um Buñuel meio atípico, mais voltado a narrar a história do que de costume. Mas o olhar ferino sobre a vida burguesa, a impiedade em relação ao clero, esse estranho, único talento em que ironia, raiva, humor ferino se encontram tão bem estão lá.


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