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Crítica

Comédia 'Tudo Pode Dar Certo' mostra angústia de Woody Allen

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Há um bocado de angústia em "Tudo Pode Dar Certo" (TC Cult, 12h25), por mais que esta seja uma comédia de final feliz. Não só a angústia do personagem, o professor niilista, ou que se diz niilista.

Claro, a sombra do fracasso parece rondá-lo o tempo todo. E o desprezo pela humanidade parece bem ligado a isso, como também a sentir-se deslocado numa época.

Daí a cair de amores por uma garotinha é um pulo.

Mas há também a angústia de Woody Allen, o autor do filme. Ela está em toda parte, projeta-se em todos os personagens. Mas é mais ostensiva sobretudo no final feliz. Ele de algum modo põe a nu a convenção do "happy end", pois se tudo pode dar certo, tudo também pode dar errado.

Ainda hoje, em reprise, "A Regra do Jogo", clássico de Jean Renoir, é dissecado na série "Filmes que Marcaram Época", no canal Curta!.


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