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Crítica

Homem deixa de ser senhor da natureza em Apichatpong

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O princípio de "Mal dos Trópicos" (Cultura, 0h30) parece ser o da integração.

O casal de homens, a floresta, o tigre, a ponta preta de filme. Temos então, só nessa enumeração: a humanidade, a animalidade, a floresta, o cinema.

A narrativa do tailandês Apichatpong Weerasethakul é misteriosa como o seu nome para nós, do Ocidente. Mas o que se vê é uma integração do universo, a formulação de uma arte de que o homem não é mais o centro.

Daí a exuberância da floresta ser talvez o que existe de mais marcante no filme (mas não só): o homem deixa de ser senhor da natureza (do universo) para ser um elemento entre as coisas. Aí incluídas as coisas imaginárias.

No seu filme seguinte, Apichatpong traria à cena ainda os fantasmas, os mortos, a participar de seu universo suave, porém inquieto.


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