Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vale-Cultura atinge 500 mil, diz Marta

Trabalhadores foram inscritos entre janeiro e abril deste ano; de acordo com ministra da Cultura, não há meta

Governo gastou R$ 7,5 mi em campanha que tem participação de Eva Wilma, Luan Santana e Mauricio de Sousa

GRACILIANO ROCHA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse que cerca de 500 mil trabalhadores foram inscritos no Vale-Cultura entre janeiro e abril deste ano. Cerca de 1.800 empresas aderiram ao programa.

"Foi um bom resultado, porque o Vale-Cultura não teve propaganda", disse a ministra à Folha, em Paris, onde cumpre agenda.

Vitrine eleitoral da petista, o Vale-Cultura é um cartão de R$ 50 mensais que poderá ser distribuído a funcionários por empresas --algumas receberão abatimento no Imposto de Renda--, para gastos com atividades culturais. O valor é cumulativo.

Marta disse que o governo não tem uma meta de adesão de trabalhadores e empresas. Anteriormente, o governo havia informado que 42 milhões de pessoas, recebendo até cinco salários mínimos, se encaixavam nos requisitos para o cartão.

"Não tem uma meta porque não depende só de nós, depende do empregador e também do funcionário fazer a pressão sobre o empregador dizendo que quer", disse.

A partir do próximo final de semana serão levadas ao ar propagandas de rádio e televisão para estimular a adesão ao programa. A primeira inserção será veiculada no intervalo do programa "Fantástico", da Globo, no próximo domingo, Dia das Mães.

Nos comerciais, artistas aparecem no vídeo mostrando o cartão do programa e dizendo que ele serve para adquirir ingressos para sessões de cinema, espetáculos de música e teatro e para comprar livros e revistas.

As peças são estreladas pelos atores Thiago Lacerda e Eva Wilma, pelo cantor Luan Santana e pelo desenhista Mauricio de Sousa. Segundo o ministério, a campanha custou R$ 7,5 milhões, incluindo custos com o cachê dos artistas e espaço publicitário em rádios e redes de TV.

ROUANET

A ministra também disse que a falta de entendimento interno no governo paralisa no Congresso a tramitação do projeto de reforma da Lei Rouanet, mecanismo federal de incentivo à cultura via isenção fiscal.

A principal divergência é com o Ministério da Fazenda, que se opõe ao texto porque eleva de R$ 1,6 bilhão para R$ 3 bilhões o total de renúncia fiscal para o financiamento de projetos culturais.

Marta participou ontem da abertura da exposição do painel "Guerra e Paz", de Candido Portinari (1903-1962), no Grand Palais, em Paris.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página