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Virada Cultural reduz número de palcos para tentar conter violência

Evento, nos dias 17 e 18 em SP, concentra atividades contra tumulto que marcou edição anterior

Fora da região central, CEUs voltam a fazer parte do festival; Sala São Paulo entra pela 1ª vez na programação

GUILHERME GENESTRETI DE SÃO PAULO

Em sua décima edição, nos dias 17 e 18 de maio, a Virada Cultural de São Paulo terá menos palcos e se concentrará numa área menor.

A medida, segundo anunciou ontem o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, busca conter episódios de violência, como os que marcaram a última edição: 28 detenções e duas mortes.

"Esta é a maior edição em número de artistas, mas reduzimos o perímetro das atividades para garantir a segurança", afirmou. A prefeitura, porém, não informou o número exato de artistas.

Serão 16 palcos, contra os 24 em que se apresentaram as atrações em 2013. Segundo a secretaria, isso não reduz a oferta de programação, mas a deixa mais concentrada.

Além dos palcos, haverá 23 outros espaços de apresentações na rua, especialmente para teatro e circo.

Trinta e um dos 54 CEUs (Centros Educacionais Unificados) da prefeitura terão atividades --fora da região central. Em 2013, essas unidades não participaram do evento.

O investimento também aumentou, com a entrada da Petrobras como uma das patrocinadoras da Virada: dos R$ 10 milhões, o orçamento subiu para R$ 13 milhões.

A Sala São Paulo, que nunca abrigou espetáculos da Virada, também entra na programação deste ano, com apresentações da Osesp e da Orquestra Jazz Sinfônica.

Anunciada como um dos principais destaques do festival, a volta da banda Ira! abre o palco Júlio Prestes.

O palco da avenida São João concentrará rock. Apresentações de dança ficarão no Anhangabaú; a praça Roosevelt terá circo; e o Minhocão, feirinha gastronômica.

No Theatro Municipal, Tetê Espíndola e Elza Soares cantam seus discos clássicos. Na Rio Branco, Bob Marley, Caetano Veloso e Raul Seixas são reinterpretados por músicos como Céu e Rômulo Fróes.


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