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Análise

Baiano se destaca na nova leva de humoristas on-line

NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

No palco e no YouTube, antes dos "talk shows", Danilo Gentili só falava de sua vida no ABC e Rafinha Bastos era abusadamente gaúcho. Quem via os dois, talentos evidentes, se entusiasmava.

Era assim também com os cariocas Marcelo Adnet e Gregorio Duvivier, hoje na Globo e no Porta dos Fundos.

Na nova leva de comediantes on-line, já influenciados ou estimulados pela explosão do gênero, quem causa entusiasmo é o baiano Pisit Mota.

Em esquetes como "Comentarista de Dominó" e "Guerra de Flanelinhas", parece improvisar sem freio, sempre engraçado --e crítico da política e dos costumes.

Os vídeos da baiana +1! Filmes, bem produzidos e com elenco qualificado, não restrito a Mota, têm seu grande concorrente, como candidato a um novo Porta, o Amada Foca, baseado em São Paulo.

Um de seus esquetes, "Cala a Boca, Você Fuma!", com Bento Ribeiro como fumante que faz alertas e não é ouvido, porque fuma, tem ares de clássico do humor nacional.

Outra, "Jesus Humilha Satanás", até soma mais visualizações, mas é paródia musical, de consumo mais fácil.

Já os gaúchos do Esquete Men são ainda juvenis no vocabulário de muitos palavrões e piadas sobre gays.

Na mesma linha, mas com abordagem mais complexa, a mineira Acid Girl é mais atenta à retórica. É quem mais se aproxima do stand-up. "Por que as Mulheres Não Assistem Pornô", com alguma boa vontade, remete ao humor desconcertante de Sarah Silverman.


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