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Crítica documentário

Produção sobre escola infantil fala apenas a pais e educadores

Quando brinca, a criança ativa a imaginação e faz escolhas. que bom que esse debate chegou ao cinema nacional

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

"Sementes do Nosso Quintal" é um documentário para poucos --provavelmente para grávidos ou para quem tem filhos pequenos.

O filme mergulha no cotidiano de uma escola infantil alternativa de São Paulo, fundada nos anos 1970, em que as "aulas" são realizadas principalmente no quintal e a regra é brincar.

A personagem que conduz a história é Therezita, criadora da escola e da metodologia educacional que se baseia em música, em artes e em muita brincadeira.

O problema é que quem não for criança, educador ou pai, provavelmente vai se perder no meio do filme.

A importância do brincar nos primeiros anos de vida é velha conhecida da neurologia e está ganhando mais espaço nos debates sobre educação recentemente.

Quando brinca, a criança ativa a imaginação, trabalha a concentração e faz escolhas. Dos dois aos seis anos, essas atividades são fundamentais, pois é nessa fase que o cérebro é formado. Que bom que esse debate chegou ao cinema nacional.

A diretora estreante Fernanda Heinz Figueiredo faz, no filme, uma viagem à sua própria infância, já que foi aluna de Therezita quando era criança.

Com tanto envolvimento com o objeto filmado, a possibilidade de ampliar o universo de espectadores para além de pais e de educadores ficou em segundo plano.


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