Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica - Show

Jeff Beck toca quatro do repertório de Jimi Hendrix em uma festa da guitarra

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

O segundo Festival Best of Blues fica na história por registrar o melhor show que o guitarrista inglês Jeff Beck fez no Brasil. Marmanjos cabeludos choravam na plateia.

Depois de blues clássico na última sexta --com Ana Popovic, Jonny Lang e o lendário Buddy Guy-- e antes de shows dançantes no domingo --Trombone Shorty, Marcelo D2 e Aloe Blacc--, Beck transformou o sábado em algo de outro planeta.

O inglês foi de um dedilhado suave a distorções que desafiavam os tímpanos.

Com um incrível ar de moleque para quem tem 69 anos bem maturados na estrada do rock, parecia estar fazendo ali a coisa mais fácil do mundo. E talvez para ele seja exatamente isso.

Ele trouxe um trio excepcional para o show, no qual se destacou Tal Wikenfeld, talentosa e graciosa baixista australiana de 27 anos.

Beck tocou algumas faixas próprias e chamou a inglesa Joss Stone (que fez um grande show antes dele) para cantar "I Put a Spell on You".

A seleção de covers no repertório do show deixou clara sua adoração por mestres como Sam Cooke, Howlin' Wolf, Billy Cobham e, acima de todos, Jimi Hendrix.

O bloco Hendrix do show teve, numa sequência matadora, "Little Wing", "Foxy Lady" e "Manic Depression", acompanhadas pela plateia que urrava e pulava nas cadeiras do WTC Hall, em SP.

Beck fechou o bis com mais devoção a Hendrix, tocando "Wild Thing", música do Troggs que o guitarrista americano celebrizou. Um show desses não deveria acabar.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página