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Crítica - Fantasia

Roteiro guarda monstro para um confronto final eletrizante

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

A nova versão americana de "Godzilla" é bem melhor do que a anterior.

O monstro é bacana. Agora fica mais ereto, ágil --seu antecessor às vezes parecia um sapão--, o que melhora as cenas do bicho em ação.

A grande sacada do filme é guardar Godzilla para a parte final. Nos primeiros dois terços de projeção, ele é praticamente um coadjuvante, que pouco aparece.

Pouco mesmo: um pedaço da cauda ali, as barbatanas dorsais surgindo acima da água do mar, um pezão aqui e outro ali... O trunfo é esperar para mostrar sua grandiosidade na hora certa.

Antes disso acontecer, as estrelas monstruosas são um casal de criaturas meio metálicas. O macho é menor e com asas, enquanto a fêmea, gigantesca, anda sobre quatro patas destruidoras.

Cada monstro deixa seu rastro de destruição, enquanto os três caminham para um encontro que pode colocar milhões de pessoas em risco.

Se o elenco de monstrengos agrada, o cast "humano" não é lá essas coisas.

Aaron Taylor-Johnson, de "Kick-Ass", é o fortão soldado Brody, herói sem brilho. Ken Watanabe, o atual "japonês de Hollywood", é o cientista que "entende" Godzilla.

A francesa Juliette Binoche empresta grife, mas sua participação é tão ridiculamente pequena que chega a ser bem constrangedora.

Mas é um filme divertido, com belas cenas de destruição. E, quando Godzilla assume seu papel de protagonista na parte final, o monstro chega quebrando tudo. Literalmente.


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