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Filme contrasta poesia indiscreta com timidez de Ana Cristina Cesar

'Bruta Aventura em Versos' exibe entrevistas e trechos de obras

DE SÃO PAULO

Ana Cristina Cesar pouco aparece em "Bruta Aventura em Versos", que vai ao ar nesta sexta (16), às 23h, no SescTV. Mas detalhes de sua história e fragmentos de seus textos são remontados nesse especial com muitas entrevistas, citações e poemas.

A crítica literária e ensaísta Heloísa Buarque de Hollanda fala, no filme de Letícia Simões, de uma Ana Cristina Cesar (1952-1983) tímida, com quem teve seu primeiro contato nos anos 1970.

Ela lembra do momento em que foram apresentadas: "Ela ficou vermelha, vermelha e saiu correndo", conta Hollanda, que só foi rever a poeta muito tempo depois.

"Ela era muito discreta na vida pessoal e bastante indiscreta na poesia", diz o curador da obra da escritora, Armando Freitas Filho. Ele conta que a poeta criava seus textos ainda criança. "Ela ditava para a mãe o que devia ser escrito", afirma o curador.

Sua obra foi associada à poesia marginal, mas, para Hollanda, o trabalho de Ana Cristina Cesar era dotado de um acabamento literário que não cabia nesse grupo.

Ana Cristina morreu em outubro de 1983, aos 31 anos, após se jogar do oitavo andar do prédio onde seus pais moravam, em Copacabana.


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