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Nova direção do MAC não prevê data do fim das obras

Hugo Segawa promete ser 'criativo' na gestão

SILAS MARTÍ DE SÃO PAULO

Uma mudança na direção do Museu de Arte Contemporânea da USP, que ocupa sua nova sede no antigo prédio do Detran desde janeiro de 2012, não deve acelerar o término das obras pendentes.

Hugo Segawa, eleito no fim de abril, substitui Tadeu Chiarelli à frente do MAC, mas com a USP em contenção de custos, o arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da universidade, adianta que sua gestão terá de "ser criativa com os recursos disponíveis".

Com o orçamento de R$ 17 milhões contingenciado pela USP, o museu precisa terminar o estacionamento, licitar o restaurante na cobertura e a cafeteria no mezanino e ainda abrir uma livraria.

Embora afirme que os prazos são os "mais urgentes possíveis", Segawa diz que entende o museu como "um processo dialético e dinâmico" e não precisou datas para a conclusão das obras.

Ele também adiantou nesta primeira entrevista como diretor do MAC que outra sede projetada por Paulo Mendes da Rocha para o museu na Cidade Universitária "está em compasso de espera" por falta de recursos da USP.

Enquanto isso, Segawa quer ampliar o apelo do MAC para o público que circula na região do parque Ibirapuera.

"Saímos da Cidade Universitária para este edifício no principal parque metropolitano de São Paulo", diz Segawa. "Isso implica aprender a lidar com escalas inéditas para o museu. Temos de nos relacionar com a metrópole."

Segawa, que é o primeiro arquiteto à frente da instituição, também tem como meta implantar um departamento de arquitetura e design no MAC, além de ampliar o foco para abrigar também a arte digital e em novas mídias.

"Minha intenção é ampliar o número de curadores. Temos só cinco hoje, que é número pequeno", diz Segawa. "O ideal seria ter uma curadoria de arquitetura e outras manifestações."


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