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Crítica

No filme 'Corpo', morte misteriosa é associada à ditadura militar

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Admitamos que a premissa de "Corpo" (MGM HD, 18h30; 14 anos) não é a mais atraente do mundo: legistas, necrotérios, corpos inertes ocupam uma parte significativa do que acontece no filme de Rubens Rewald e Rossana Foglia.

Talvez isso tenha justificado a perfeita indiferença que marcou a recepção, ao menos do público, ao filme. O tempo, porém, é dado a certas ironias. O legista do filme, ao receber o corpo de uma mulher, começa a fantasiar sobre a hipótese de ela ter sido assassinada pela ditadura.

O que se segue deriva em grande parte dessa hipótese, até chegar a uma imagem de corpos que, como em filmes de terror, começam a despertar (não é bem isso: não conto o que vai haver). E, nada por acaso, o que mais tem surgido no Brasil são corpos que, mortos, falam mais do que os vivos. Eis um filme a ver.


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