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Análise

Mostra expõe novos e velhos caminhos do gênero no Brasil

NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

A miscelânea de circos no festival do Sesc, na primeira e nesta segunda edição, não se deve só à opção da instituição pela diversidade, "diferentes olhares". É característica do circo no Brasil.

No Canadá e em outros países, o gênero passou por uma ruptura nos anos 70 e 80, com o chamado Circo Novo resultando em gigantes como Cirque du Soleil. Recrutando artistas formados em escolas de circo, fora da tradição familiar, passou a ter roteiro e tema, como um espetáculo teatral.

Mas, no Brasil, o gênero já vinha do circo-teatro e não houve ruptura.

Há companhias mais próximas do Circo Novo, como Zanni --que nasceu dos grupos La Mínima e Linhas Aéreas e é destaque do festival. Mas elas admiram e buscam até mimetizar o circo de linhagem familiar.

Apesar dessas pontes para o passado lançadas por artistas como Domingos Montagner e Fernando Sampaio, dupla de palhaços do Circo Zanni, e outros como Hugo Possolo, dos Parlapatões, o tradicional circo itinerante continua enfrentando obstáculos.

Sumiu o circo nacional, que rodava o país, como o Garcia. Era nele que brilhava Cochicho, talvez o maior palhaço saído da lona em décadas, que preparou Selton Mello para o filme "O Palhaço", de 2010. Mas, boa notícia, os circos regionais persistem, consagrando palhaços como Tubinho.


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