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Opinião

Obra poderia destacar mais o lado político do movimento

MAYARA VIVIAN ESPECIAL PARA A FOLHA

"Junho" não é um filme sobre mais uma luta bacana num país distante.

Temos como semelhança com os movimentos no exterior a convicção de construir um mundo em que as pessoas sejam mais importantes que o dinheiro. Sem catracas nos trens, metrôs, sem a especulação imobiliária que separa as famílias das suas casas.

Mas há uma diferença fundamental das lutas em outros países para as que são o centro do documentário: junho é aqui e agora.

A repressão continua. Um ano depois, militantes ainda são intimados, detidos, constrangidos e ameaçados por protestarem e terem "acordado o gigante" (péssima expressão para quem nunca dormiu).

O documentário poderia privilegiar mais o lado político do movimento. Por outro lado, é importante que a Folha não tenha censurado as críticas à sua conduta --o jornal fez coro às promessas de repressão do Estado que culminaram naquela quinta-feira sangrenta.

Continuamos na luta por uma vida sem catracas. Pela descriminalização dos movimentos sociais e da periferia, alvo das mais absurdas e ilegais ações policiais diariamente.


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