Folha de S.Paulo

Crítica

Música assegura o sucesso dos longas 'Faroeste Caboclo' e 'Piaf'

Não é de hoje que a música garante os filmes. O sucesso dos filmes, pelo menos. Quando temos um personagem da envergadura de Edith Piaf, é para qualquer produtor lamber os beiços. Uma vida cheia de dificuldades, da pobreza à glória, da alegria à tragédia.

Melhor, os altos e baixos de Piaf foram todos mais ou menos registrados em suas músicas, como se já preparassem o futuro musical biográfico.

Em suma, faltava uma atriz: Marion Cotillard apareceu e, pronto, "Piaf - Um Hino ao Amor" (TC Cult, 22h; 12 anos) apareceu. Com toda a carga de convenção que se pode esperar nesses casos.

"Faroeste Caboclo" (TC Premium, 22h; 16 anos) seguiu rota parecida. Não a da biografia do autor, no caso, mas a da ilustração fiel da letra da música composta por Renato Russo. Também emplacou.