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'20 Centavos' é lançado na internet com visão das ruas

Documentário mostra atos de junho sem 'análise sociológica', diz o diretor

Trinta pessoas se reuniram para realizar filme sobre os protestos de 2013, que estreia dia 15 de junho no Netflix

GIULIANA VALLONE DE SÃO PAULO

O documentário "20 Centavos" estreia no serviço de vídeos online Netflix no próximo domingo (15) com a proposta de narrar as manifestações de junho de 2013 pela visão das ruas, sem análises que tentem explicá-las.

"Quisemos fazer um filme em consonância com o momento e abrir mão de análises sociológicas" diz o diretor do filme, Tiago Tambelli. "A aposta estética do filme foi justamente a não análise. A estética vinha da rua."

Para assistir ao filme, é necessário ser assinante do Netflix --é possível se cadastrar no site www.netflix.com.

A ideia de fazer o documentário surgiu após o protesto de 13 de junho do ano passado, marcado pela violência policial.

O diretor enviou mensagens para cerca de 55 amigos para convidá-los a se juntar ao projeto. Trinta toparam e surgiu aí a "Aparelho Filmes". O nome é inspirado na palavra usada para designar os locais de reunião dos militantes de esquerda à época da ditadura militar (1964-85).

O resultado foi um média metragem que não explica --nem pretende-- o que aconteceu em junho de 2013.

"Quisemos mostrar o Movimento Passe Livre com a linguagem usada por eles. O MPL é um movimento horizontal. Se colocássemos alguém falando individualmente sobre ele, seríamos contraditórios", diz o diretor.

A produção não será distribuída nos cinemas devido aos altos custos, dizem os produtores. O filme será exibido também no Canal Brasil --ainda sem data definida.

O documentário começa com imagens de índios invadindo o Congresso Nacional, em Brasília, em abril de 2013.

Tambelli diz que esses registros são usados como forma de contextualização. "Para falar do Brasil, temos de incluir os índios; a pauta indígena é simbólica no filme."


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