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Grupo mostra dança de cabeções em SP

Novo espetáculo da companhia Maurício de Oliveira e Siameses fica em cartaz até o dia 15 no Sesc Consolação

Em 'Albedo', inspirado na alquimia, grandes máscaras de espuma dão novas expressões aos bailarinos em cena

IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO

O novo espetáculo da companhia de dança Maurício de Oliveira e Siameses, em cartaz em São Paulo, tem alquimia no título e muito cabeção em cena.

"Albedo", nome da coreografia, é o termo da alquimia para a etapa de depuração no processo de transformação da matéria. Os cabeções são máscaras de espuma feitas pelo criador de bonecos Duda Paiva, que já havia trabalhado com Oliveira em outras montagens.

O coreógrafo chama as máscaras de objetos de cena, mas, diferentemente destes elementos inanimados, elas são ativas no espetáculo.

Os cabeções transformam os corpos, criam novas possibilidades de movimentos e expressões faciais e até dançam "sozinhos".

A mistura de braços e pernas de músculos definidos dos bailarinos com os rostos de espuma cria um efeito bastante plástico. A pegada visual tem a ver com a formação de Oliveira --antes de começar a dançar, ele fazia faculdade de artes visuais em Goiânia, sua cidade natal.

A história do coreógrafo, que começou na dança clássica e passou para a contemporânea, também surge no espetáculo, seja na crítica ao aprendizado rígido do balé, seja no uso da ioga, "um entendimento das dobraduras do corpo que me permite criar um origami com as articulações", afirma Oliveira.


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