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Crítica

Filme coreano trata a poesia com mistério e sem pieguice

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Em "Poesia" (Arte 1, 22h; 16 anos) dois fatos relevantes acontecem logo no início: a visão do corpo de uma jovem boiando no Rio é uma delas. A outra é o momento em que uma senhora, Mija, recebe a notícia de que começa a sofrer do mal de Alzheimer.

Estamos na Coreia do Sul, de onde vem este filme de Lee Chang-dong, e lá Mija se inscreve em um curso para aprender a fazer poesia.

Estranha aula! Não apenas pelo ensino como pela lição central que é dada aos alunos: poetar significa observar as pessoas e as coisas.

O que seria (ou é) uma bela lição para os cineastas.

O que vem em seguida, passando pelas complexas relações pessoais dessa mulher, é, no entanto, a busca da poesia. O que seria isso? Tratar a poesia como indagação e mistério, sem pieguices, não é um mérito menor deste filme.


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