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Crítica

Cineasta maneja o mundo da sordidez com frieza cirúrgica

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O México de "Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia" (TC Cult, 22h; 18 anos) não é tão diferente de um antigo Nordeste que conhecemos. E, a bem dizer, outras partes do Brasil.

Alfredo transou com a filha de um poderoso, algo assim. A resposta do homem é o título do filme de Sam Peckinpah. E, sendo dele, ninguém espere grandes delicadezas: o que não falta é gente disposta a levar Alfredo Garcia, sem o corpo, só a cabeça, ao tal homem.

As pessoas que circulam no universo do cineasta conhecem a baixeza e a necessidade. O filme é o produto do encontro entre ambas.

Peckinpah maneja o mundo da sordidez com frieza cirúrgica e alma niilista. No que é seguido por seu ator preferido, o ótimo Warren Oates.

Em outro andamento, a comédia ingênua "Cine Holliudy" (Canal Brasil, 16h).


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