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Crítica

'A Hora Mais Escura' tolera e até elogia o uso da tortura

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

É possível aceitar a obsessão dos norte-americanos em relação ao 11 de Setembro e, por conseguinte, Osama bin Laden, mentor dos terríveis atentados.

Menos compreensível, bem menos, foi o uso da tortura a torto e a direito para chegar a Osama. Se Kathryn Bigelow entende, aqui, refazer os caminhos que levaram à morte de Bin Laden, teve de passar sobre uma questão ética delicada: representar essa perseguição implica, no mínimo, tolerar a tortura e até mesmo a fazer seu elogio.

O lado escuro de "A Hora Mais Escura" (TC Pipoca, 23h50; 14 anos) é, portanto, o lado moral: a América sujou-se com essa história. E Bigelow? Bem mais.

Muito mais saudável (e verdadeiramente angustiada) é a América do "Homem Aranha", do qual o Cinemax exibe hoje a trilogia inicial (às 10h45, 13h15 e 15h45).


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