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Chega às bancas o volume da Coleção com Rita Hayworth
Atriz interpreta dançarina e cantora em 'Gilda', longa 'noir' que ajudou a construir sua aura de símbolo sexual
Produção de 1946, em que Glenn Ford vive seu par romântico, chega às bancas no próximo domingo (6)
Rita Hayworth é "Gilda" no filme que a Coleção Folha Grandes Astros do Cinema leva às bancas neste domingo (6). Em alguma medida, Hayworth foi Gilda até o fim da vida, tamanho o impacto que a personagem teve sobre sua trajetória. "Os homens se deitam com Gilda, mas acordam comigo", disse a atriz em uma entrevista.
No filme "noir" de 1946, que ajudou a construir o frisson sexual em torno de Rita Hayworth (1918-1987), ela interpreta uma dançarina e cantora casada com o dono de um cassino em Buenos Aires.
No ambiente, a bela mulher reencontra um antigo amor, um jogador (papel de Glenn Ford), agora convertido em braço direito do seu marido em negócios ilegais.
O reencontro revela uma relação mal resolvida e conturbada. A química entre os dois atores funciona super bem, a ponto de ele dividirem a tela em outros três filmes: "Carmen" (1948), "Uma Viúva em Trinidad" (1952) e "Dinheiro É Armadilha" (1965).
Mas foi mesmo Gilda quem marcou a carreira de Hayworth. Numa dessas cenas inesquecíveis, ela canta "Put the Blame on Mame" diante do cassino lotado.
Gilda, 100% sensual e nada vulgar, canta sobre uma certa Mame, mulher tão fatal quanto ela mesma. Na música, catástrofes como um incêndio em Chicago, uma nevasca em Nova York e um terremoto em São Francisco são todos causados pelo charme da garota.
O número vem acompanhado de um simulacro de strip-tease, onde apenas as luvas são de fato retiradas. Mas foi o bastante. "Nunca houve uma mulher como Gilda", dizia o jargão criado para vender o filme.
