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Gregory Peck encarna criminoso em filme de faroeste da Coleção

O clássico 'Duelo ao Sol' vai às bancas no próximo domingo (13)

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Duelo ao Sol", filme que a Coleção Folha leva às bancas no próximo domingo (13), revela um Gregory Peck (1916-2003) bem diferente dos personagens que marcaram sua longa trajetória no cinema.

Sai de cena o herói puro, exemplo de decência, bastante parecido ao tipo comprometido com causas progressistas que o californiano era na vida real. Em seu lugar, entra o vilão Lewton McCanles, antipático e criminoso, envolvido numa paixão selvagem por uma mulher indomável.

Ela é a bela Pearl Chavez, interpretada por Jennifer Jones (1919-2009), vencedora do Oscar de melhor atriz pelo filme "A Canção de Bernadette", de 1943. Jones também foi indicada ao prêmio pelo papel em "Duelo ao Sol".

O filme abusa do melodrama e das cores fortes, a ponto de o exuberante diretor espanhol Pedro Almodóvar dizer: "É preciso enfrentar a primeira parte do longa, exagerada e kitsch', para atingir o drama autêntico dos personagens, vítimas deles mesmos numa espiral de violência digna das melhores tragédias".

O filme de 1946, dirigido por King Vidor e produzido por David O. Selznick (de ""¦E o Vento Levou"), abre uma série de faroestes na carreira de Peck. Nos anos seguintes, viriam os longas "Céu Amarelo", "O Matador" e "Da Terra Nascem os Homens", que revelam sua aptidão para tipos que exigiam bom porte físico.

A consagração de Peck vem com o Oscar de melhor ator pela atuação em "O Sol É para Todos" (1962), sua quinta indicação ao prêmio.

Além disso, sua carreira foi premiada pelas academias de cinema da França e da Itália, pelos festivais de Cannes, Berlim, San Sebastián e pelo American Film Institute.


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